O presidente reeleito da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), criticou a “ingerência” do Supremo Tribunal Federal (STF) em temas do Legislativo. Ele pediu respeito às atribuições de cada Poder e afirmou que não cabe à Corte interferir nas decisões do Congresso, que, no caso do marco temporal para demarcação de terras indígenas, já aprovou legislação.
O projeto aprovado na Câmara e no Senado foi questionado no STF, e o caso está sob a relatoria do ministro Gilmar Mendes. O marco temporal estabelece que só podem ser demarcadas terras ocupadas pelos indígenas antes da promulgação da Constituição em 1988.
“Não deve haver expectativa de relação do Legislativo com Judiciário. Cada Poder tem de estar no seu quadrado e cumprindo sua função. Não cabe ao Judiciário dizer o que devemos fazer ou não”, afirmou, em referência à proposta do ministro Gilmar Mendes de apresentar um anteprojeto de lei ao Congresso com novas regras sobre o marco temporal.
“Se precisar fazer a PEC sobre marco temporal, faremos. Esse assunto está pacificado dentro do Congresso com maioria de votos”, acrescentou.
Nesta semana, Lupion foi reeleito para comandar a bancada da agropecuária por mais dois anos, até 2027.
Ele antecipou ao Estadão que a Frente do Agro vai oficializar na próxima semana apoio à candidatura do senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) à presidência do Senado. Ele disse esperar que o próximo presidente da Casa Legislativa dê maior celeridade às propostas de interesse do setor.
“Espero que no Senado consigamos ter um enfrentamento dos nossos temas de forma um pouco mais ágil. Existe hoje um perfil diferente do presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG) de buscar entendimentos, e acredito que [com Alcolumbre] consigamos fazer esse compromisso de avançar as pautas do setor”, disse Lupion.
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O projeto aprovado na Câmara e no Senado foi questionado no STF, e o caso está sob a relatoria do ministro Gilmar Mendes. O marco temporal estabelece que só podem ser demarcadas terras ocupadas pelos indígenas antes da promulgação da Constituição em 1988.
“Não deve haver expectativa de relação do Legislativo com Judiciário. Cada Poder tem de estar no seu quadrado e cumprindo sua função. Não cabe ao Judiciário dizer o que devemos fazer ou não”, afirmou, em referência à proposta do ministro Gilmar Mendes de apresentar um anteprojeto de lei ao Congresso com novas regras sobre o marco temporal.
“Se precisar fazer a PEC sobre marco temporal, faremos. Esse assunto está pacificado dentro do Congresso com maioria de votos”, acrescentou.
Nesta semana, Lupion foi reeleito para comandar a bancada da agropecuária por mais dois anos, até 2027.
Ele antecipou ao Estadão que a Frente do Agro vai oficializar na próxima semana apoio à candidatura do senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) à presidência do Senado. Ele disse esperar que o próximo presidente da Casa Legislativa dê maior celeridade às propostas de interesse do setor.
“Espero que no Senado consigamos ter um enfrentamento dos nossos temas de forma um pouco mais ágil. Existe hoje um perfil diferente do presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG) de buscar entendimentos, e acredito que [com Alcolumbre] consigamos fazer esse compromisso de avançar as pautas do setor”, disse Lupion.
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