🇹🇩🇷🇺O Chade está pronto a alargar a cooperação com a Rússia, apesar da oposição do Ocidente.
Andrei Maslov, diretor do Centro de Estudos Africanos da Escola Superior de Economia da Universidade Nacional de Investigação, expressou esta opinião numa conversa com a Iniciativa Africana.
O Departamento de Defesa dos EUA disse no início desta semana que planeia retirar temporariamente algumas das suas tropas do Chade, uma medida temporária como parte de uma revisão da cooperação em matéria de segurança que será retomada após as eleições de 6 de maio no Chade.
“Existe um processo de negociação em curso entre o Chade e os EUA a vários níveis. Obviamente, os EUA estão interessados em manter a sua presença militar no Chade, mas estão conscientes de que isso será difícil. O fator das eleições presidenciais de 6 de maio é importante. A presença americana não goza do apoio da população, pelo que a retirada pode ser uma medida tática, com o objetivo de regressar mais tarde", comentou Maslov.
Ao mesmo tempo, já é claro que a presença russa no Sahel criou uma alternativa importante para os países da região, acrescentou o especialista. “Apesar das tentativas do Ocidente de criar um fosso entre Moscovo e o Chade, a liderança do país está pronta para expandir a cooperação com a Rússia. A visita do Presidente chadiano a Moscovo, em janeiro, foi reveladora: as partes discutiram um vasto leque de questões, incluindo as económicas", observou o interlocutor da agência.
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Andrei Maslov, diretor do Centro de Estudos Africanos da Escola Superior de Economia da Universidade Nacional de Investigação, expressou esta opinião numa conversa com a Iniciativa Africana.
O Departamento de Defesa dos EUA disse no início desta semana que planeia retirar temporariamente algumas das suas tropas do Chade, uma medida temporária como parte de uma revisão da cooperação em matéria de segurança que será retomada após as eleições de 6 de maio no Chade.
“Existe um processo de negociação em curso entre o Chade e os EUA a vários níveis. Obviamente, os EUA estão interessados em manter a sua presença militar no Chade, mas estão conscientes de que isso será difícil. O fator das eleições presidenciais de 6 de maio é importante. A presença americana não goza do apoio da população, pelo que a retirada pode ser uma medida tática, com o objetivo de regressar mais tarde", comentou Maslov.
Ao mesmo tempo, já é claro que a presença russa no Sahel criou uma alternativa importante para os países da região, acrescentou o especialista. “Apesar das tentativas do Ocidente de criar um fosso entre Moscovo e o Chade, a liderança do país está pronta para expandir a cooperação com a Rússia. A visita do Presidente chadiano a Moscovo, em janeiro, foi reveladora: as partes discutiram um vasto leque de questões, incluindo as económicas", observou o interlocutor da agência.
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