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Isso significa que aquele que é habitado pelo Espírito Santo possui sua mente em harmonia com a mente de Deus. Ele ama a sua Lei, deseja cumprir os seus mandamentos, fazer a sua vontade, anunciar as suas obras e refletir a sua glória.

Ter a mente de Cristo é estar unido completamente à Cristo e ter comunhão com Deus. É servi-lo em total gratidão e amor. É compreender a mensagem da cruz através da obra do Espírito Santo. Por isso, em cada um de seus dias, o redimido sempre estará vivendo com a mente de Cristo.

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📌 O Que é Ter a Mente de Cristo?

Ter a mente de Cristo significa conhecer a Cristo e sua Palavra mediante a ação do Espírito Santo. Todo cristão genuíno deve viver cada dia de sua vida cristã tendo a mente de Cristo.

O apóstolo Paulo escreve: “Pois quem conheceu a mente do Senhor; para que o possa instruir? Nós, porém, temos a mente de Cristo” (1 Coríntios 2:16).

Esse versículo faz parte de um texto em que o apóstolo dos gentios fala aos crentes de Corinto que a mensagem do Evangelho não repousa na sabedoria humana. Parece que alguns coríntios estavam criticando Paulo por ele não utilizar certas técnicas de retórica. Eles estavam influenciados pela filosofia grega, e cobravam um tipo de evangelho mais atrativo ao gosto do homem. Eles não queriam apenas a pura mensagem do Evangelho, mas que essa mensagem viesse misturada à sabedoria humana.

Mas Paulo sabia que nenhuma técnica de retórica, nenhum discurso eloquente, é capaz de convencer o homem de seu pecado. Por isso ele diz que sua palavra e pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração de Espírito e de poder. A fé genuína do crente não se apoia na sabedoria humana, mas no poder de Deus (1 Coríntios 2:5).

Então o apóstolo fala que a verdadeira sabedoria tem sua origem em Deus, e é comunicada aos santos pelo Espírito Santo (1 Coríntios 2:6-16). O Evangelho está focado na obra redentora de Cristo. O Evangelho é parte do eterno plano de Deus, e o conhecemos através das Escrituras reveladas pelo Espírito. Não há espaço algum para a filosofia humana. O Cristo crucificado é a verdadeira sabedoria, a sabedoria de Deus.

O homem natural não tem a mente de Cristo
No mesmo capítulo em que o apóstolo Paulo fala sobre a importância de se ter a mente de Cristo, ele também fala do homem homem espiritual e o homem natural. A expressão “homem natural” nesse contexto significa “não-espiritual”. Com isso, seu objetivo é estabelecer um contraste entre o indivíduo destituído do Espírito Santo e o indivíduo que tem o Espírito Santo. O homem natural pertence a este mundo, e sua mente é conformada aos padrões terrenos (1 Coríntios 1:20).

Então nesse sentido o apóstolo diz que o homem natural não pode compreender as “coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura” (1 Coríntios 2:14). A expressão “coisas do Espírito” se refere às verdades espirituais. Essas verdades falam sobre o pecado, sobre a culpa, sobre a necessidade do arrependimento, da fé em Cristo, do perdão, da redenção, da salvação e da vida eterna. Entenda o que é a salvação pela graça.

Então a afirmação bíblica diz que o homem natural não é capaz de compreender a verdade do Evangelho. Ele não aceita as coisas do Espírito, porque lhe são loucura. O motivo disso é que ele não possui a mente de Cristo, mas a mente do mundo. Ele não pode entender aquilo que deve ser discernido espiritualmente (1 Coríntios 2:14).

O homem espiritual tem a mente de Cristo
Já o homem espiritual é um cidadão do céu (Filipenses 3:20). Ele é peregrino neste mundo (João 17:16). Ele é espiritual não porque possui algo de especial em si mesmo, mas porque recebeu o Espírito Santo.

Enquanto o homem natural segue os seus instintos naturais (Judas 19), o homem espiritual segue o Senhor. Enquanto um tem a mente do mundo, o outro tem a mente de Cristo. Enquanto um não aceita e até odeia as coisas do Espírito, o outro gratamente as recebe, as entende e as deseja. Eles são completamente opostos, e não há forma de conciliá-los. Para que o homem natural se torne espiritual, primeiro lhe é preciso nascer de novo (João 3).

Isso nos mostra o quão desesperadora é a situação daqueles que não possuem a mente de Cristo. Eles não possuem a presença do Espírito Santo para iluminar seu entendimento a fim de que possam entender tais verdades.

O que é ter a mente de Cristo?
Paulo conclui esse ensinamento fazendo um tipo de citação indireta de Isaías 40:13. A indagação é: “Quem conheceu a mente do Senhor que o possa instruir?”. Imediatamente em seguida vem a maravilhosa declaração: “Mas nós temos a mente de Cristo”.




3. Olhe para a providência divina
Em terceiro lugar, o crente jamais deve deixar de olhar para a providência de Deus. Por maior que seja a pandemia e o estado de calamidade no mundo, Deus permanece em Seu trono. Nada, nem mesmo o menor de todos os vírus e bactérias conhecidos ou desconhecidos pelo homem, está além do controle de Deus.

Por isso em meio a uma pandemia a oração deve prevalecer sobre o desespero e a ansiedade. O crente deve orar a Deus sabendo que Ele é quem governa todas as coisas. Deus é misericordioso e poderoso para curar os doentes, seja de forma direta – se assim Ele quiser – seja de forma indireta através da sabedoria que Ele concede a pessoas vocacionadas ao exercício da medicina.

Além do mais, confiante na providência divina o crente evita de cair no erro de questionar Deus sobre o porquê disso ou daquilo. Num cenário de peste e pandemia de uma doença perigosa, o crente deve manter em mente que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus (Romanos 8:28). De fato nós não podemos entender exaustivamente os desígnios de Deus, mas podemos estar confortados de que Ele tem algo a nos ensinar até mesmo nos dias de calamidade.

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Jesus fala dessas epidemias como sinais do fim dos tempos. Isso não quer dizer que essas pestes significam que o fim do mundo chegou, mas que elas servem de lembretes de que o fim se aproxima.

Isso também significa que ao mesmo tempo em que as pestes e pandemias servem como instrumentos do juízo de Deus sobre o mundo iníquo, elas também proclamam a necessidade do arrependimento. Essas pandemias são juízos misturados com misericórdia; ira misturada com graça. A humanidade sofre com as calamidades, mas não é exterminada por elas. Deus dá ao homem a oportunidade de reconhecer a sua miséria e se arrepender do seu mau caminho.

Por isso que essas pestes, epidemias e pandemias se enquadram na simbologia das trombetas que o apóstolo João usou no livro do Apocalipse. Como trombetas, esses sinais anunciam a ira de Deus, mas também anunciam que ainda há tempo de arrependimento. Porém, quando de fato o fim chegar, não haverá mais avisos e nem oportunidades. Os juízos representados pelas trombetas se intensificarão até que darão lugar às taças da ira de Deus, pura e sem mistura.

O que o crente deve fazer em tempos de doenças, pestes e pandemias?
A Igreja de Cristo ainda esta militando neste mundo. Isso significa que os crentes não estão imunes às pestes e pandemias que atingem a humanidade. Ao longo da história da Igreja, os cristãos tiveram que lidar com pestilências terríveis. A própria Reforma Protestante se deu num cenário europeu que havia sido a pouco tempo arrasado pelo auge da Peste Negra – e focos da peste ainda continuavam a surgir no século 16.

Então o que fazer em tempos assim?

1. Confie em Deus
Em primeiro lugar, devemos confiar em Deus. Num cenário de pandemia o crente deve ser caracterizado pela fé e não pelo medo. Ele não pode entrar num estado de paranoia como se a calamidade fosse insuperável.

Tempos de crise sempre se mostraram ser grandes oportunidades dos seguidores de Cristo testemunharem sobre sua fé. O apóstolo Pedro escreve que os crentes não devem temer as ameaças, mas devem estar sempre preparados a responder a qualquer um que lhes pedir a razão de sua esperança (1 Pedro 3:14,15).

2. Não tente a Deus
Em segundo lugar, confiar em Deus não significa tentar a Deus. Ter fé não implica em agir de forma inconsequente. Numa pandemia o cuidado para evitar que a doença se espalhe é fundamental e é dever de todos. Aqui não podemos nos esquecer de que a Bíblia nunca despreza a importância do bem estar físico do corpo humano (cf. 3 João 2).

Além disso, o próprio Antigo Testamento revela de forma muito clara que fazia parte da vontade de Deus para o Seu povo a obediência de certas regras que não serviam apenas para separar os israelitas dos costumes das nações pagãs, mas também preveniam a contaminação e o surgimento de epidemias de doenças perigosas naquele tempo (cf. Deuteronômio 23:12,13).

É verdade que Deus cuida do Seu povo, mas frequentemente Ele assim o faz através das nossas próprias ações. Sim, quando tomamos uma atitude prudente diante de uma calamidade, isso quer dizer que Deus está cuidando de nós por meio do nosso próprio comportamento sábio e cauteloso.

Portanto, os crentes devem obedecer às recomendações das autoridades e dos órgãos competentes, a fim de contribuir com as medidas preventivas e de combate à infecção. Fazendo isto, o crente não apenas está honrando a dignidade e santidade de sua própria vida, mas está reconhecendo a dignidade e santidade da vida do seu próximo – principalmente daqueles que estão nos grupos de risco.

Num processo de pandemia de doença infectocontagiosa, as autoridades podem até chegar a ter de fechar locais de culto. Embora seja verdade que isso possa trazer satisfação àquelas pessoas anticristãs, medidas dessa natureza não devem ser vistas pelos crentes como perseguição religiosa. Na verdade os crentes devem enxergar tais medidas como ações legitimas de órgãos que receberam de Deus a autoridade para manter a ordem e prezar pelo bem estar geral da população (cf. Romanos 13:1-5).


📌 O Que a Bíblia Diz Sobre Doenças, Pestes e Pandemias?

A Bíblia fala de doenças, pestes, epidemias e pandemias basicamente como coisas que resultam da maldição do pecado. Isso significa que em última análise a raiz das doenças que acometem os homens é sua doença espiritual.

Quando Deus criou o mundo, a Bíblia diz que Ele viu que tudo era muito bom (Gênesis 1). Isso quer dizer que as doenças não faziam parte da criação original. Mas quando o homem transgrediu a vontade de Deus, a justiça divina – que é perfeita e santa – exigiu a punição pela desobediência. Essa desobediência trouxe terríveis consequências não só ao homem, mas a toda criação (Romanos 8:22). Debaixo da maldição divina, a criação se tornou disfuncional. As doenças, e consequentemente a morte física, resultam desse desequilíbrio.

Então sejam doenças crônicas ou agudas, sejam pequenos surtos ou grandes pandemias de doenças infectocontagiosas, no fim todas elas apontam para a realidade do pecado do homem.

Finalidades e causas das doenças de acordo com a Bíblia
Partindo do princípio de que a causa básica da existência das doenças é o pecado, ou seja, as doenças são consequências da maldição que recaiu sobre a criação por causa da desobediência do homem, a Bíblia aprofunda um pouco mais essa questão e mostra alguns motivos mais específicos para s doenças.

Muitas doenças são causadas por pura falta de cuidados das pessoas com relação à saúde. Mas a Bíblia diz que algumas vezes é possível que a causa de uma doença seja um pecado individual. Nesse sentido, a doença pode ser tanta uma conseqüência direta desse pecado, como um castigo por esse pecado. Uma pessoa pode contrair uma doença grave devido ao seu estilo de vida pecaminoso; ou pode sofrer com uma doença dolorosa como punição por seu pecado recorrente. Certa vez Jesus curou um doente e lhe disse: “Eis que já estás são. Não peques mais, para que não te suceda alguma coisa pior” (João 5:14).

Mas é importante enfatizar que nem todas as doenças decorrem de um pecado individual. Os judeus tinham muita facilidade em relacionar todo tipo de doença ao pecado individual de uma pessoa. Mas o Senhor Jesus deixou claro que nem sempre esse é o caso (João 9:3).

A Bíblia também mostra que existe a possibilidade de uma enfermidade estar associada à ação de espíritos malignos. Durante seu ministério terreno, o Senhor Jesus libertou e curou pessoas que viviam nessa situação (ex. Mateus 12:22; Lucas 13:11).

Por fim, não raramente as doenças podem ter um propósito pedagógico. Em Sua providência, Deus pode usar as doenças para desenvolver a fé e aperfeiçoar o caráter de Seus filhos. Nesse sentido, as doenças servem de bênção e não de maldição para o crente – ainda que ele não entenda como isso pode ser possível.

O piedoso Jó é um dos exemplos mais claros na Bíblia de alguém que foi afligido por uma doença que tinha um propósito pedagógico. Também se entendermos que o espinho na carne de Paulo era uma doença física – como a expressão grega original parece favorecer –, então temos outro exemplo muito conhecido de como Deus usa uma doença para provar e ensinar alguém (2 Coríntios 2:7).

As pestes, epidemias e pandemias
Dentro do grupo das doenças, há aquelas que são infectocontagiosas e acabam sendo um grande problema para a humanidade, independentemente de sua época. Essas pestilências, epidemias ou pandemias que assolam o mundo também estão relacionadas à maldição pelo pecado do homem.

Mas é interessante notar a forma especifica com que a Bíblia fala desses quadros de pandemias. Em seu sermão escatológico, o Senhor Jesus anunciou que a presente Era seria marcada por “fomes e pestes” (Lucas 21:11). Perceba que Jesus Cristo claramente está se referindo a grandes epidemias e pandemias que castigariam a humanidade, pois Ele conecta diretamente a fome e a peste. Uma epidemia ou pandemia importante sempre traz fome, pois ela abala a economia de cidades e nações.


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Uma das principais cidades judaicas fortificadas que foram tomadas por Senaqueribe foi Laquis. Essa cidade tinha um papel importante na economia do reino de Judá e também protegia a estrada que levava ao lado sul de Jerusalém. Tento tomado a maior parte do território de Judá, o exército assírio cercou Jerusalém. As crônicas de Senaqueribe dizem que ele enjaulou Ezequias em Jerusalém como uma ave numa gaiola.

O fracasso de Senaqueribe em Jerusalém
Apesar de ter devastado Judá e cercado Jerusalém, a capital do Reino do Sul não foi tomada. Conforme havia sido profetizado pelo profeta Miquéias, o exército assírio chegou até os portões de Jerusalém, mas não conseguiu invadi-la (Miquéias 1:9).

A ofensiva Assíria, primeiro contra o Reino do Norte e depois contra o Reino do Sul, fez parte do julgamento de Deus por causa do pecado de seu povo (Isaías 10:5-11; Miquéias 1:2-16). A Assíria foi um instrumento nas mãos de Deus para cumprir os Seus planos (Isaías 37:26-28). Mas apesar de Samaria (a capital do Reino do Norte) ter caído, Jerusalém foi milagrosamente poupada da invasão dos assírios, e o exército de Senaqueribe sofreu importantes baixas.

A Bíblia diz que numa intervenção direta do Senhor grande parte do exército assírio foi dizimado, e Jerusalém foi preservada (cf. 2 Reis 18:17-19:37). A preservação dos judeus em Jerusalém tipificou a preservação dos remanescentes que sobreviveram ao exílio babilônico que ocorreu tempos depois.

De fato Ezequias ficou encurralado em Jerusalém. Ele até tentou convencer Senaqueribe a desistir de invadir Jerusalém lhe oferecendo um tributo muito grande. Para pagar o tributo a Senaqueribe, Ezequias usou os tesouros do Templo e do palácio em Jerusalém (2 Reis 18:14-16).

Mas Senaqueribe, através de seu enviado Rabsaqué, afrontou a Ezequias e ao Senhor. Ele basicamente afirmou que assim como os deuses das cidades que ele havia conquistado não puderam impedi-lo, o Deus de Israel também não poderia impedir que ele tomasse Jerusalém (2 Reis 18:19-37; Isaías 36:4-22).

Diante dessa ameaça, Ezequias confiou no Senhor e apresentou em oração aquela situação diante de Deus clamando por Sua misericórdia. Então o Senhor lhe respondeu através do profeta Isaías e prometeu livrar o Seu povo e julgar a Assíria (Isaías 37:21-38).

A derrota do exército assírio e a morte de Senaqueribe
Através do profeta Isaías, Deus anunciou a derrota do exército assírio. Ele disse: “Por causa do teu furor contra mim, e porque a tua arrogância subiu até os meus ouvidos, eis que porei o meu anzol no teu nariz, e o meu freio, na sua boca, e te farei voltar pelo caminho por onde vieste” (Isaías 37:29).

Esta foi uma explicita declaração da soberania de Deus contra os assírios; pois os assírios tinham por costume construir monumentos em que seus cativos eram representados presos com anzóis e argolas.

Então a Bíblia diz que veio o Anjo do Senhor e feriu no arraial dos assírios cento e oitenta mil homens durante a noite. Os soldados que sobreviveram partiram com Senaqueribe pela manhã e retornaram à cidade de Nínive (2 Reis 19:35,36).

Os escritores bíblicos conectaram a derrota de Senaqueribe no cerco de Jerusalém ao evento de seu assassinato. Provavelmente o propósito disso foi indicar que a morte de Senaqueribe ainda era parte do juízo de Deus sobre ele e os assírios. A derrota de Senaqueribe ao tentar invadir Jerusalém ocorreu em 701 a.C. Já o seu assassinato em Nínive ocorreu em 681 a.C.

Os textos bíblicos dizem que enquanto Senaqueribe estava no templo de um deus chamado Nisroque, o qual ele cultuava, dois de seus filhos o feriram à espada e depois fugiram para a terra de Ararate. Registros da Assíria relatam que em 681 a.C. houve um conflito pelo trono e Senaqueribe foi morto por um de seus filhos. Após a morte de Senaqueribe, Esar-Hadom, que também era seu filho, reinou em seu lugar. Conheça também as biografias dos principais personagens bíblicos.

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📌 Quem Foi o Rei Senaqueribe?

Senaqueribe foi o rei do Império Assírio entre 705 e 681 a.C. Ele sucedeu Sargão II, seu pai. A história de Senaqueribe é amplamente documentada na Bíblia e também em outras fontes históricas.

O nome Senaqueribe significa “Sin, o deus da lua, tem aumentado os seus irmãos”. Senaqueribe era um habilidoso guerreiro, mas também ficou conhecido por ser um homem cruel e orgulhoso. Seu comportamento inconsequente muitas vezes prejudicou a política de seu governo.

O reinado de Senaqueribe
Senaqueribe ascendeu ao trono assírio após o assassinado de seu pai, Sargão II, em 705 a.C. Antes de se tornar rei, Senaqueribe servia como governador da fronteira norte do Império Assírio.

Os registros disponíveis acerca do rei Senaqueribe são provenientes de três fontes principais: as crônicas de Senaqueribe nos registros dos reis assírios; os textos bíblicos; e os escritos do historiador grego Heródoto.

Senaqueribe herdou um império muito bem estruturado por seu pai. Quando Senaqueribe subiu ao trono, a Assíria já era um reino consolidado no antigo Oriente Próximo. Principalmente a partir de 750 a.C. o domínio assírio foi marcado por uma forte expansão. O Reino do Norte de Israel, por exemplo, foi progressivamente invadido por forças assírias até culminar na queda da capital Samaria em 722 a.C.

Parece que os primeiros meses de reinado de Senaqueribe foram tranquilos, principalmente pelos esforços diplomáticos durante o reinado de seu pai. Nesse período, Senaqueribe deu atenção à cidade de Nínive, que era sua capital, e realizou algumas reformas na cidade.

Mas tão logo as coisas começaram a complicar. Senaqueribe não tinha o mesmo comprometimento e desempenho diplomático de seu pai. A falta de uma política conciliadora em seu governo fez com que revoltas começassem a surgir, principalmente nas fronteiras do sul. Os caldeus foram um dos povos que mais deram trabalho a Senaqueribe.

Então um dos primeiros empreendimentos militares do rei assírio foi marchar contra a Babilônia para pôr fim na rebelião que se instaurava ali. Ele teve sucesso em sua missão e voltou para Nínive trazendo muitos cativos e uma grande quantidade de despojos.

Nas fronteiras do norte Senaqueribe não enfrentou grandes problemas. Mas na região oeste, alguns povos também começaram a se rebelar contra o Império Assírio. Para resolver o problema, Senaqueribe avançou contra as cidades da Fenícia, da Filístia, contra Judá e até contra o Egito.

A história de Senaqueribe na Bíblia
A história de Senaqueribe na Bíblia é registrada principalmente nos livros de 2 Reis, 2 Crônicas e Isaías; mas o profeta Miquéias também profetizou sobre os avanços militares de Senaqueribe. Os textos bíblicos se concentram na tensão entre Senaqueribe e o rei Ezequias de Judá.

Ezequias se envolveu numa coalizão contra o Império Assírio, que inclusive contou com o apoio do Egito. Foi nesse contexto que o rei assírio começou sua campanha militar descendo pela costa da Fenícia e capturou Sidom, Serepta e outras cidades. Rapidamente os reis de Moabe, Edom e outras terras próximas se submeteram a Senaqueribe e lhe trouxeram significativos tributos.

Mas algumas cidades da Filístia resolveram resistir ao domínio de Senaqueribe, assim como também fez Judá. Uma grande força militar formada pelo exército egípcio e pela cavalaria etíope não foi párea para as tropas assíria. Mesmo com toda oposição, no geral Senaqueribe continuou seus avanços militares e tomou muitas cidades estratégicas. Ele fez cair Asquelom, Sidqia e Ecrom.

Por causa das alianças feitas com outros povos, o rei Ezequias de Judá se tornou o principal governante da Palestina, e contra quem Senaqueribe direcionou sua ofensiva militar. Os registros de Senaqueribe afirmam que o imperador assírio tomou 46 cidades fortificadas e incontáveis aldeias de Judá. Os registros assírios dizem que mais de duzentas mil pessoas foram levadas cativas e muito despojo foi tomado.




Por isso eles receberam autoridade espiritual singular para lançar os fundamentos da Igreja e regular sua doutrina (cf. Mateus 16:18,19; Efésios 2:20). Essa autoridade espiritual apostólica ficou restrita apenas aos doze apóstolos e a Paulo, e nesse sentido eles não tiveram substitutos.

Além disso, pelo poder do Espírito Santo alguns apóstolos e pessoas como Lucas, Tiago, Judas e o escritor de Hebreus, produziram Escritura que deve ser recebida por todos os crentes como Palavra de Deus infalível, inerrante e autoritativa (cf. 1 Coríntios 2:9-13; 5:4; 14:37; 2 Coríntios 10:8; 13:10; Gálatas 2:7; 2 Tessalonicenses 2:13; 3:6; 1 Timóteo 3:16; 5:18; 2 Pedro 3:15-17; etc.).

Mas para a sequência da história da Igreja na terra, o Senhor também tem designado pessoas para exercerem ofícios de liderança. Essas pessoas recebem autoridade espiritual da parte de Deus para prezar pela conduta e organização de Seu povo à luz de Seus mandamentos revelados nas Escrituras. Desde seus primeiros anos a Igreja Cristã tem contato com a liderança local de pessoas chamadas por Deus ao exercício do ministério (cf. Atos 14:23; 20:28; Efésios 4:11; 1 Tessalonicenses 5:12; Tito 1:5-7; etc.).

O que a autoridade espiritual não significa?
Infelizmente tem se tornado cada vez mais comum a distorção do conceito bíblico de autoridade espiritual. Falsos líderes reivindicam uma suposta autoridade espiritual que lhes confere o direito de dominar sobre os crentes.

Em certas comunidades os fieis chegam ao ponto de depender da aprovação desses líderes aproveitadores para toda tomada de decisão em suas vidas diárias. Além disso, qualquer pessoa que se levanta para confrontar suas práticas, rapidamente esses líderes as amaldiçoam alegando que elas estão se levantando contra a autoridade espiritual.

Na verdade esses falsos líderes defendem um tipo de autoridade espiritual interior que chega ao ponto de colocar Deus na figura de um servo pronto a atender os caprichos que eles “decretam” e “determinam”. Mas é claro que isso está errado! O que acontece é que essas pessoas tentam usurpar a autoridade de Deus.

Mas veja o que o apóstolo Pedro escreve aos verdadeiros líderes das comunidades cristãs: “Pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores dos que foram confiados, antes, tornando-vos modelos do rebanho” (1 Pedro 5:2,3). Além disso, todos os líderes estão subordinados ao Supremo Pastor (1 Pedro 5:4).

Os líderes cristãos jamais devem ser vistos como pessoas que experimentam um contado superior com Deus; jamais devem ser vistos como super-crentes intocáveis e perfeitos; bem como a autoridade espiritual que possuem nunca deve ser confundida com um tipo de poder místico que pode abençoar ou amaldiçoar alguém.

Os líderes instituídos por Deus à Igreja são simplesmente tutores locais que com bom exemplo devem guiar e cuidar do rebanho do Senhor na terra através do ensino genuíno das Escrituras e de sua aplicação na vida prática cristã. Então a congregação deve respeitar e reconhecer a autoridade espiritual que Deus confiou a essas pessoas, valorizando a exposição das Escrituras através delas e orando ao Senhor para que Ele lhes conceda sabedoria no pastoreio de Seu povo (Hebreus 13:17).

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📌 O Que é Autoridade Espiritual?

A Bíblia fala de autoridade espiritual primeiramente apontando para o senhorio de Deus. Somente Deus é quem possui autoridade absoluta sobre todas as coisas. Ele é a própria fonte da autoridade, de modo que qualquer autoridade exercida por suas criaturas é derivada dele e subordinada a Ele.

Então qualquer conceito de autoridade espiritual inerente à própria criatura é equivocado. No Novo Testamento a palavra básica para autoridade é o grego exousia que transmite o significado de poder, direito legítimo e liberdade para agir, controlar, possuir e usar. Há também a aplicação da palavra dynamis, mas seu significado denota especialmente habilidade ou força física.

Nenhuma palavra hebraica semelhante ao grego exousia é usada no Antigo Testamento com relação à autoridade divina. Mas isso não significa que a autoridade de Deus não é anunciada no Antigo Testamento. Muito pelo contrário! A autoridade de Deus como Senhor Soberano de todo universo é claramente ensinada. Ele é o Juiz de toda a terra (Gênesis 18:25; cf. Salmos 66:7; Daniel 4:17; etc.).

A autoridade delegada por Deus
Em certa medida Deus exerce sua autoridade por intermédio de suas criaturas. Nos tempos do Antigo Testamento, por exemplo, Deus levantou e estabeleceu líderes sobre seu povo. Então Ele exercia Sua autoridade na nação de Israel através dos sacerdotes, reis, juízes, anciãos e profetas. Essas pessoas eram capacitadas pelo Espírito Santo de Deus e com sabedoria deviam liderar os israelitas de acordo com a vontade divina. Por serem representantes de Deus diante do povo, esperava-se que essas pessoas fossem respeitadas.

A autoridade de Deus no governo civil dos homens não estava somente limitada ao povo da Aliança. O profeta Daniel diz que Deus muda as épocas e as estações; Ele estabelece e destrona reis (Daniel 2:21).

No Novo Testamento o apóstolo Paulo aprofunda esse conceito. Ele chama os governadores civis do Império Romano de exousiai, e explica que eles eram autoridades a serviço de Deus para promover a justiça punindo os malfeitores (Romanos 13:1-7). Isso significa que os cristãos devem se sujeitar às autoridades civis (Tito 3:1; 1 Pedro 3:13-17); mas claro, desde que elas não exijam algo incompatível com os mandamentos de Deus (Atos 4:19; 5:29).

Dentro da unidade familiar Deus também delegou Sua autoridade. Os homens foram chamados para exercerem a liderança sobre o lar, e as mulheres para serem suas adjutoras (1 Coríntios 11:3; Efésios 5:22,23; 1 Timóteo 2:12; 1 Pedro 3:1-16). Dessa forma os filhos também devem se sujeitar a autoridade dos pais (Efésios 6:1-3; Colossenses 3:20; 1 Timóteo 3:4-12).

A autoridade espiritual exercida pelos anjos também é derivada da autoridade de Deus (cf. Efésios 1:21). Por exemplo: quando Satanás confrontou o arcanjo Miguel, o líder do exército do Senhor deixou claro que não tinha qualquer autoridade espiritual de si mesmo, e apelou para a autoridade divina (Judas 9).

Mesmo a autoridade espiritual de Satanás e de seus demônios não existe à parte da autoridade de Deus. Satanás é um usurpador que se opõem a Deus e ao Seu povo. Porém, ele só possui a autoridade que lhe foi entregue; ele só age dentro dos limites permitidos por Deus (Lucas 4:6; cf. Jó 1:12; Apocalipse 2:10; 13:5-15).

A autoridade espiritual na Igreja
Jesus declarou que lhe foi dado todo o poder no céu e na terra e delegou autoridade para que seus discípulos pudessem cumprir a grande comissão. Então todo cristão verdadeiro possui autoridade espiritual dada por Cristo para anunciar o Evangelho e trabalhar eficazmente em prol do Reino de Deus (Mateus 28:18-20). Portanto, mediante a obra redentora de Cristo todos os crentes são sacerdotes reais que proclamam as grandezas de Deus (1 Pedro 2:9; Apocalipse 5:10).

Também é verdade que Deus designou algumas pessoas para servirem como líderes de sua Igreja na terra. Primeiramente ele estabeleceu o colégio apostólico. Os apóstolos eram testemunhas comissionadas pessoalmente pelo próprio Cristo para serem seus representantes.




Então antes de qualquer aspiração pessoal, nosso pedido deve ser: “Pai nosso que estás no Céu, santificado seja o teu nome”. Sim, que o maravilhoso nome de Deus seja santificado acima de tudo e de todos!

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📌 O Que Significa “Santificado Seja o Teu Nome”?

O significado da declaração: “Santificado seja o teu nome” indica o desejo do crente de que Deus seja honrado e reverenciado acima de todas as coisas. Essa frase é uma petição que diz respeito ao zelo pelo nome de Deus e o reconhecimento de sua glória no mundo.

Foi o Senhor Jesus quem ensinou os seus seguidores a orar pela santificação do nome de Deus. Quando seus discípulos lhe perguntaram sobre como deveriam orar, Jesus começou o seu modelo de oração ­– a conhecida Oração do Pai Nosso – dizendo: “Pai nosso que estás no Céu, santificado seja o teu nome” (Mateus 6:9-13).

É interessante notar que essa é a primeira petição do exemplo de oração deixado por Jesus. Tão logo ao se dirigirem ao Pai Celestial, os crentes devem expressar, antes de tudo, sua preocupação com a glória de Deus. Aquele que verdadeiramente é filho de Deus ora para que seu Pai Celeste seja glorificado em toda Criação, e que seja reconhecido por todos por sua santidade; pela santidade de seu grandioso nome.

A importância do nome de Deus
Nos tempos bíblicos um nome era muito mais do que uma simples designação; isto é, uma simples palavra que servia para identificar uma pessoa. Os povos antigos enxergavam nos nomes a expressão da natureza, do valor e da posição da pessoa que o carregava. Em outras palavras, o caráter de alguém muitas vezes era identificado por seu próprio nome.

Da mesma forma o nome de Deus expressa sua natureza; revela quem Ele é em si mesmo. Quando Moisés perguntou a Deus qual era o seu nome, Deus lhe respondeu: “E sou o que sou” – que também pode ser traduzido por: “Eu serei o que serei” – e em seguida acrescentou: “este é o meu nome eternamente, o nome pelo qual serei lembrado de geração em geração” (Êxodo 3:14,15).

Esse nome divino revela a auto-existência de Deus, ou seja, Ele não teve início e não depende de ninguém para ser o que é. Esse mesmo nome também revela a eternidade e infinitude de Deus. Do mesmo modo como Ele não teve um começo, Ele também nunca terá fim. Além disso, o nome pessoal de Deus ainda indica a imutabilidade de Deus. Aquele que é de eternidade em eternidade jamais mudará.

Santificado seja o teu nome
Quando entendemos a importância do nome de Deus fica fácil percebermos por que os crentes devem orar ao Pai pedindo: “santificado seja o teu nome”. O povo de Deus deve ser conhecido por confiar e se gloriar no santo nome de Deus (Salmo 33:21; 105:3). O povo de Deus é o povo chamado pelo nome do Senhor (cf. Daniel 9:19).

Embora o nome de Deus tenha sido revelado de forma especial primeiramente a Israel, Deus prometeu que a grandeza do seu nome cobriria todas as nações. Na profecia do profeta Malaquias nós lemos: “Mas, desde o nascente do sol até ao poente, é grande entre as nações o meu nome […]” (Malaquias 1:11).

No Antigo Testamento Israel falhou na missão de santificar o nome de Deus, e acabou profanando o nome divino entre as nações. Mas Deus garantiu que vindicaria a santidade do seu grande nome, de modo que todas as nações haveriam de saber que Ele é o Senhor (Ezequiel 36:23).

Já o salmista Davi escreveu: “Glorificar-te-ei, pois, entre os gentios, ó SENHOR, e cantarei louvores ao teu nome” (Salmo 18:49). Isto é finalmente cumprido em Cristo que reúne pessoas de todos os povos, tribos e nações para compartilharem de seus louvores ao Pai (Romanos 15:9).

Então em nossas orações devemos expressar nosso profundo desejo de que o nome de Deus seja santificado para sempre (1 Crônicas 17:24); que o nome de Deus seja engrandecido e honrado sobre toda a terra (Salmo 46:10).

Nós devemos começar nossas orações totalmente conscientes de que o propósito último de todas as coisas é a glória de Deus. Quantas vezes caímos no erro de iniciarmos nossas orações com a mente ocupada com preocupações secundárias, e nos esquecemos de que o nosso maior desejo sempre deve ser a necessidade de Deus ser honrado sobre todas as coisas.




Por fim, a ordem é: “enchei-vos do Espírito”, no plural. Isso significa que essa ordem é para todos os cristãos, sem exceção. Muitas pessoas pensam que apenas alguns crentes é que podem experimentar a plenitude do Espírito. Mas a verdade é que o enchimento do Espírito Santo está disponível a todo povo de Deus.

Como obedecer a ordem: “enchei-vos do Espírito”?
Logo após registrar a ordem: “enchei-vos do Espírito”, o apóstolo Paulo indicou como os crentes podem obedecê-la. Ele explica que os crentes podem experimentar o enchimento do Espírito conforme vão “falando entre vós com salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e louvando ao Senhor de coração; dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo; sujeitando-vos uns aos outros no temor de Deus” (Efésios 5:19).

Em outras palavras, Paulo diz que o cristão repleto do Espírito Santo é alguém envolvido na edificação mutua dentro do Corpo de Cristo, ministrando e sendo ministrado; alguém comprometido com a verdadeira adoração ao Senhor; alguém agradecido a Deus em tudo; e alguém disposto a estar em sujeição a outros no temor de Deus.

Além disso, é muito significativa a forma como o mesmo apóstolo registra a passagem paralela a essa na Carta aos Colossenses. Ele escreve: “Habite ricamente em vocês a palavra de Cristo; ensinem e aconselhem-se uns aos outros com toda a sabedoria, e cantem salmos, hinos e cânticos espirituais com gratidão a Deus em seus corações” (Colossenses 3:16).

À luz dessa passagem de Colossenses, é fácil perceber que para Paulo, a ordem: “enchei-vos do Espírito” equivale a ter a palavra de Cristo habitando ricamente em nós. Isso significa que jamais podemos separar o Espírito da Palavra. A relação “Palavra e Espírito” é inquebrável, pois o Espírito inspirou a Palavra e age por meio dela.

É por meio da Palavra que o Espírito fala conosco, nos transforma, nos orienta, nos controla e nos santifica. Inclusive, diante de tudo isso podemos afirmar com toda certeza que a santidade é a maior marca de alguém que experimenta o enchimento constante do Espírito. Portanto, devemos manter em mente todos os dias a ordem: “enchei-vos do Espírito”.

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📌 O Que Significa “Enchei-vos do Espírito”?

A ordem: “enchei-vos do Espírito” significa que o cristão deve viver sob controle do Espírito Santo; ele deve ser caracterizado pela plenitude do Espírito a fim de que possa experimentar a alegria indivisível e gloriosa que provém do Senhor.

Mas o primeiro passo para entender o significado dessa ordem, é perceber que ela faz parte de um contraste: “Não vos embriagueis com vinho, em que há contenta, mas enchei-vos do Espírito” (Efésios 5:18).

Esse contraste nos mostra pelo menos dois pontos importantes. Primeiro, a Bíblia não deixa qualquer dúvida de que a embriaguez é pecado. Então por implicação, podemos entender que ao escrever esse versículo, o apóstolo Paulo está afirmando que é incompatível uma vida marcada pela prática do pecado e uma vida marcada pela plenitude do Espírito. É necessário que haja uma ruptura; é necessário dizer não ao pecado e dizer sim ao Espírito de Deus; é necessário quebrar o controle daquilo que nos domina; é necessário se despir do velho homem e se vestir do novo homem (Efésios 4:22-24).

Segundo, uma pessoa embriagada tem todas as suas ações, atitudes, decisões e emoções influenciados pelo álcool. A pessoa perde o controle, perde a razão. Mas de forma inversa, através do contraste, ao dizer: “enchei-vos do Espírito”, Paulo indica que o crente que experimenta a plenitude do Espírito também deve ter todas as suas ações, atitudes, decisões e sentimentos controlados pelo Espírito.

E nesse ponto o contraste fica ainda mais agudo. Isso porque Paulo diz que na embriaguez há contenda. A palavra grega traduzida por “contenda” ou “dissolução” inclui a ideia de “descontrole” e “desperdício”. A pessoa embriagada perde o controle de sua vida para os efeitos do álcool em seu corpo, ocorrendo um desperdício de palavras, atitudes, comportamentos, sentimentos, escolhas etc. Muitas vezes a pessoa embriagada depois nem se lembra do que fez.

Por outro lado, a pessoa que vive a plenitude do Espírito passa a ser controlada por Deus. Diferentemente do descontrole e do desperdício da embriaguez, ela experimenta um maravilhoso domínio próprio. Quanto mais plenitude do Espírito mais autocontrole, mais razão, mais distância daquilo que desagrada a Deus.

As implicações da ordem: “enchei-vos do Espírito”
Quando lemos a frase: “enchei-vos do Espírito”, podemos perceber que estamos diante de uma ordem, não de uma opção. A frase está no modo imperativo. Não há outra alternativa ao crente a não ser assumir a responsabilidade de encher-se do Espírito.

Outra coisa interessante é que na frase original o tempo verbal é o presente do imperativo. Isso quer dizer que o “enchei-vos do Espírito” não é uma experiência isolada na vida cristã, algo que acontece de uma vez por todas, mas é uma experiência contínua. O enchimento do Espírito Santo na vida do crente deve ser algo constante e ininterrupto. É verdade que os crentes foram selados com o Espírito Santo de uma vez por todas. Mas agora, dia após dia, eles devem experimentar o poder desse mesmo Espírito permeando e controlando todas as áreas de suas vidas.

Também é importante enfatizar que o Espírito Santo é tanto o agente do enchimento quanto aquele em quem os crentes experimentam esse enchimento. Por isso no texto grego a frase: “enchei-vos do Espírito” está na voz passiva. A ideia é a de que os crentes devem deixar o Espírito enche-los. Nesse ponto há uma certa sinergia. São os crentes que vivem, mas suas vidas devem ser dominadas pelo Espírito Santo. A frase: “enchei-vos do Espírito” expressa a figura de um vasilhame que é continuamente enchido por um líquido.

E diante dessa verdade ainda é importante que fique claro que Paulo não fala do Espírito Santo como uma coisa, uma energia ou uma força que pode ser manipulada. Paulo fala do Espírito Santo como uma pessoa, a terceira pessoa da Trindade. Isso implica no fato de que o Espírito Santo é Deus. Nós não podemos controlá-lo, mas devemos ser controlados por Ele.

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