“Do ponto de vista da política geral, gostaria de acrescentar que foi decidido deportar todas as comunidades judaicas da Alemanha, do Governo Geral [da Polônia] e do Protetorado [Boêmia-Morávia] para uma colônia africana ou americana como o mais rápido possível depois de ter feito a paz: Madagascar, que a França teria que abandonar para esse fim, foi sugerido.”
Um “aviso” de 9 de outubro de 1942 com o nome de «Medidas preparatórias para a Solução do Problema Judaico na Europa - rumores sobre a posição dos judeus no leste» encontrado no documento PS-3244, resume as etapas e explica claramente o significado da “Solução Final” (página 949 [945 na foto da página]):
“Por aproximadamente 2.000 anos, uma batalha até agora sem sucesso foi travada contra o judaísmo. Somente a partir de 1933 começamos a encontrar formas e meios para possibilitar uma completa separação do judaísmo das massas alemãs.
O trabalho em direção a uma solução que já foi realizado pode, em geral, ser dividido da seguinte forma:
1. A repulsão dos judeus das esferas individuais de vida do povo alemão. As leis editadas pelos legisladores passam a ser a base, o que garante que as gerações futuras também sejam protegidas de uma possível nova inundação do inimigo.
2. A tentativa de expulsar completamente o inimigo da área do Reich. Em vista do espaço vital [Lebensraum] muito limitado à disposição do povo alemão, esperava-se que esse problema pudesse ser resolvido principalmente acelerando a emigração judaica.
Desde a eclosão da guerra em 1939, essas possibilidades de emigração diminuíram cada vez mais. Por outro lado, além do espaço vital do povo alemão, seu espaço econômico [Wirtschaftsraum] crescia constantemente, de modo que, em vista do grande número de judeus que residiam nesses territórios, uma repulsão total dos judeus pela emigração não é mais possível.
Uma vez que mesmo nossa próxima geração não estará tão perto deste problema e não o verá mais claramente com base em experiências passadas e uma vez que esta questão que agora começou a rolar exige esclarecimentos, todo o problema [judaico] ainda deve ser resolvido pelo presente geração.
Uma remoção ou retirada completa dos milhões de judeus que residem no espaço econômico europeu é, portanto, uma necessidade urgente na luta pela segurança da existência do povo alemão.
Começando pelo território do Reich e seguindo para os restantes países europeus incluídos na Solução Final, os judeus estão a ser deportados para grandes campos já estabelecidos ou a instalar no Leste, onde serão utilizados ou para o trabalho ou então transportado ainda mais para o Leste.”
Esses são só alguns dos vários documentos mencionando a terminologia abordada aqui. Podemos ver também exemplos fora dos documentos do Governo Geral nazista mencionando-a.
Em 18 de fevereiro de 1939, jornal sionista escreveu o artigo o líder sionista Fabius Schach «Emigração Judaica como Solução Final» ao jornal «The Jewish Wandering» em Berlin, propondo, como o título diz, a emigração judaica.
O jornalista Frederick Cable Oechesner, entre 1929-42, chefiou o escritório de Berlim do que era então a United Press, supervisionando correspondentes, incluindo Richard Helms, que serviria como diretor da C.I.A. de 1965 a 1973, publicou o seguinte no jornal «The San Bernardino Daily Sun» a seguinte declaração em 9 de junho de 1942:
“Em agosto passado, quando a guerra russa já durava dois meses e o surto no Pacífico estava a quatro meses de distância. O plano de Hitler foi traçado para mim pelos nazistas mais bem informados e fiz as seguintes anotações:
A área entre os Urais, onde terminava a influência japonesa, e uma linha que se estendia de Leningrado a Moscou até o baixo Volga, seria um estado judeu tampão onde os judeus agora confinados na Polônia seriam levados a aguardar uma solução permanente para a questão judaica.”
O mesmo jornal publicou também em 8 agosto de 1940 as seguintes declarações em seu artigo:
Um “aviso” de 9 de outubro de 1942 com o nome de «Medidas preparatórias para a Solução do Problema Judaico na Europa - rumores sobre a posição dos judeus no leste» encontrado no documento PS-3244, resume as etapas e explica claramente o significado da “Solução Final” (página 949 [945 na foto da página]):
“Por aproximadamente 2.000 anos, uma batalha até agora sem sucesso foi travada contra o judaísmo. Somente a partir de 1933 começamos a encontrar formas e meios para possibilitar uma completa separação do judaísmo das massas alemãs.
O trabalho em direção a uma solução que já foi realizado pode, em geral, ser dividido da seguinte forma:
1. A repulsão dos judeus das esferas individuais de vida do povo alemão. As leis editadas pelos legisladores passam a ser a base, o que garante que as gerações futuras também sejam protegidas de uma possível nova inundação do inimigo.
2. A tentativa de expulsar completamente o inimigo da área do Reich. Em vista do espaço vital [Lebensraum] muito limitado à disposição do povo alemão, esperava-se que esse problema pudesse ser resolvido principalmente acelerando a emigração judaica.
Desde a eclosão da guerra em 1939, essas possibilidades de emigração diminuíram cada vez mais. Por outro lado, além do espaço vital do povo alemão, seu espaço econômico [Wirtschaftsraum] crescia constantemente, de modo que, em vista do grande número de judeus que residiam nesses territórios, uma repulsão total dos judeus pela emigração não é mais possível.
Uma vez que mesmo nossa próxima geração não estará tão perto deste problema e não o verá mais claramente com base em experiências passadas e uma vez que esta questão que agora começou a rolar exige esclarecimentos, todo o problema [judaico] ainda deve ser resolvido pelo presente geração.
Uma remoção ou retirada completa dos milhões de judeus que residem no espaço econômico europeu é, portanto, uma necessidade urgente na luta pela segurança da existência do povo alemão.
Começando pelo território do Reich e seguindo para os restantes países europeus incluídos na Solução Final, os judeus estão a ser deportados para grandes campos já estabelecidos ou a instalar no Leste, onde serão utilizados ou para o trabalho ou então transportado ainda mais para o Leste.”
Esses são só alguns dos vários documentos mencionando a terminologia abordada aqui. Podemos ver também exemplos fora dos documentos do Governo Geral nazista mencionando-a.
Em 18 de fevereiro de 1939, jornal sionista escreveu o artigo o líder sionista Fabius Schach «Emigração Judaica como Solução Final» ao jornal «The Jewish Wandering» em Berlin, propondo, como o título diz, a emigração judaica.
O jornalista Frederick Cable Oechesner, entre 1929-42, chefiou o escritório de Berlim do que era então a United Press, supervisionando correspondentes, incluindo Richard Helms, que serviria como diretor da C.I.A. de 1965 a 1973, publicou o seguinte no jornal «The San Bernardino Daily Sun» a seguinte declaração em 9 de junho de 1942:
“Em agosto passado, quando a guerra russa já durava dois meses e o surto no Pacífico estava a quatro meses de distância. O plano de Hitler foi traçado para mim pelos nazistas mais bem informados e fiz as seguintes anotações:
A área entre os Urais, onde terminava a influência japonesa, e uma linha que se estendia de Leningrado a Moscou até o baixo Volga, seria um estado judeu tampão onde os judeus agora confinados na Polônia seriam levados a aguardar uma solução permanente para a questão judaica.”
O mesmo jornal publicou também em 8 agosto de 1940 as seguintes declarações em seu artigo: