O Presidente do Brasil deveria assumir uma postura mais prudente e parar de opinar sobre eleições estrangeiras.
Eu posso ajudar.
Sempre que perguntarem sobre alguma delas, eis a resposta padrão: "Não sei quem vai ganhar e como Presidente do Brasil não tenho preferência, tentaremos trabalhar construtivamente com qualquer um dos dois".
Porque essa postura assumida por Lula desde que ele voltou ao poder de achar que ele precisa ter opinião sobre todas as eleições do mundo não é pragmática e não é nem um pouco prudente. Pior: o Lula parece que está cada vez mais azarado nessa seara.
Tentou se imiscuir no processo eleitoral venezuelano e além de perder uma reputação acumulada por décadas, enfraqueceu a posição do Brasil no continente e o máximo que se pode dizer que ele conseguiu foi uma vitória pírrica nos BRICS - na medida em que o ingresso da Venezuela (desejado por Rússia e China) é inevitável.
Agora, palpita desnecessariamente sobre as eleições dos EUA, palpita sobre o estado da democracia nos EUA... e ganha o candidato que ele insinuou ser uma ameaça à democracia. Tudo isso desnecessariamente, porque ninguém perguntou.
Penso que toda essa postura se dá porque Lula realmente engoliu a ideia de ter um "papel global". Não duvido que ele ainda sonhe com o mais elevado cargo da ONU para consagrar a sua carreira política - daí achar que precisa opinar sobre tudo e posar como paladino da democracia liberal e do multilateralismo cosmopolita.
Mas não é desse tipo de postura que o Brasil precisa.
Obs.: Isso vale para quem quer que suceda Lula, inclusive para a direita. Chega de opinar sobre eleição na Venezuela ou onde quer que seja.
Eu posso ajudar.
Sempre que perguntarem sobre alguma delas, eis a resposta padrão: "Não sei quem vai ganhar e como Presidente do Brasil não tenho preferência, tentaremos trabalhar construtivamente com qualquer um dos dois".
Porque essa postura assumida por Lula desde que ele voltou ao poder de achar que ele precisa ter opinião sobre todas as eleições do mundo não é pragmática e não é nem um pouco prudente. Pior: o Lula parece que está cada vez mais azarado nessa seara.
Tentou se imiscuir no processo eleitoral venezuelano e além de perder uma reputação acumulada por décadas, enfraqueceu a posição do Brasil no continente e o máximo que se pode dizer que ele conseguiu foi uma vitória pírrica nos BRICS - na medida em que o ingresso da Venezuela (desejado por Rússia e China) é inevitável.
Agora, palpita desnecessariamente sobre as eleições dos EUA, palpita sobre o estado da democracia nos EUA... e ganha o candidato que ele insinuou ser uma ameaça à democracia. Tudo isso desnecessariamente, porque ninguém perguntou.
Penso que toda essa postura se dá porque Lula realmente engoliu a ideia de ter um "papel global". Não duvido que ele ainda sonhe com o mais elevado cargo da ONU para consagrar a sua carreira política - daí achar que precisa opinar sobre tudo e posar como paladino da democracia liberal e do multilateralismo cosmopolita.
Mas não é desse tipo de postura que o Brasil precisa.
Obs.: Isso vale para quem quer que suceda Lula, inclusive para a direita. Chega de opinar sobre eleição na Venezuela ou onde quer que seja.