Cientistas da Universidade de Washington e da Universidade da Flórida desenvolveram uma pílula que consegue simular os efeitos de atividades físicas no corpo. Chamado de SLU-PP-332, o medicamento foi testado em roedores e teve sucesso ao gerar processos químicos que normalmente são associados às atividades físicas.
Sobre a forma de funcionar na prática, a pílula trabalha com a capacidade de ativar os receptores ERRα, ERRβ e ERRγ, que se relacionam com o estrogênio e são essenciais para o ganho de massa. Dessa forma, ela consegue simular parcialmente os efeitos da atividade física no organismo de roedores durante os testes.
Para chegar ao resultado do medicamento, os pesquisadores investigaram as alterações metabólicas associadas ao exercício que ativam o grupo de proteínas mencionadas mais acima. A ideia é que essas pílulas possam ajudar as pessoas que não conseguem se exercitar de forma adequada para se manterem saudáveis.
Idosos, pacientes com câncer, portadores de doenças genéticas, indivíduos com doenças neurodegenerativas e quem possui insuficiência cardíaca são exemplos de usuários que podem se beneficiar do uso desse tipo de remédio. Dessa forma, elas podem garantir uma certa qualidade de vida, já que manter o condicionamento físico nos casos é mais difícil.
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