"O bispo Alois Hudal, encarregado dos católicos alemães em Roma, aprovou as leis raciais de Nuremberg, observando que elas 'constituíam uma medida necessária de autodefesa contra o influxo de elementos estrangeiros. A própria Igreja em seu particular locatário, afirmou o prelado, manteve uma posição radical em relação à questão judaica, até que as paredes dos guettod foram demolidas no século XIX, primeiramente pelo Estado Liberal, e não pela Igreja.' Por esta razão, 'do ponto de vista deste, nenhuma objeção poderia ser feita às leis que continham disposições discriminatórias contra os hebreus.' ele acrescentou: 'Os princípios do Estado moderno (baseado na regra de igualdade de tratamento para todos perante a lei), foram criados pela Revolução Francesa, e não se revelam o ideal do ponto de vista do Cristianismo ou nacionalidade.'"
Federico Rivanera Carlés
O Regime Nacional-Socialista e a Igreja Católica
@DivisaoAzul
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