Enquanto à Solução Final?
Já ouviram falar da “Solução Final” ou “Solução Total”? Esse planejamento é usado muitas vezes como ampla evidência documental de um genocídio. Geralmente apenas seu nome usado para denotar a intenção genocida, uma vez que talvez o teor de seu nome sugira que a “Solução Final/Total para a Questão Judaica” seja uma intencionalidade genocida. Outros se utilizam da aparição dessa terminologia em ampla documentação alemã em documentos datilografadas como evidência de um planejamento de um assassinato em massa contra judeus no Leste.
No entanto, esses argumentos se demonstram fracos, uma vez que vemos a incidência de tal terminologia antes mesmo da República de Weimar. O judeu sionista Theodor Herz se utiliza muitas vezes de uma “Solução Para a Questão Judaica”. Herzl diz em em seu Panfleto «A Solution To The Jewish Question» no jornal «Jewish Chronicle» que:
“A Questão Judaica Internacional deve ter uma solução nacional. Claro, nossa regeneração nacional só pode prosseguir lentamente. Devemos dar o primeiro passo. Nossos descendentes devem nos seguir em uma velocidade comedida e não precipitada.”
Herzl continua, ao mencionar a “Questão Judaica”, falando que a Questão judaica ainda era um problema existente pelo antissemitismo:
“A própria França não é exceção até que a Questão Judaica encontre uma solução em uma base política.”
Assim, fica claro que a “Questão Judaica” refere-se ao conflito entre os judeus e os europeus. Outro exemplo dado por esse termo são os autores Bruno Bauer e Karl Marx, que possuem um ensaio falando da emancipação Judaica no Reino da Prússia com esta terminologia como título.
Desse modo, é geralmente acreditado que a Alemanha, por tomar medidas contra os judeus durante o Terceiro Reich, propunha que a “Solução Final [Endlösung] para a Questão Judaica [der Judenfrage]” seria portanto o extermínio físico, uma vez que o teor de seu nome dê a entender que envolva violência física, o que não se segue como verdade.
Muitos que citam essa terminologia curiosamente omitem propositalmente os documentos em que ela é citada ou justificam falando que tais documentos falam de um extermínio físico de judeus em “Palavras-Código”.
Para isso, deixe-me mostrar os documentos alemães que a mencionam em guerra.
Começando pelo documento NG-2586-G, que é o Protocolo de Wannsee de 20 de Janeiro de 1942:
“[...] o chefe da Polícia de Segurança e do SD, SS-Obergruppenführer Heydrich, informou que o marechal do Reich o havia nomeado delegado para os preparativos para a solução final da questão judaica na Europa e destacou que essa discussão havia convocados com o propósito de esclarecer questões fundamentais.
O desejo do Reich Marshal de ter um rascunho enviado a ele sobre os interesses organizacionais, factuais e materiais em relação à solução final da questão judaica na Europa torna necessária uma ação comum inicial de todos os escritórios centrais imediatamente envolvidos com essas questões, a fim de alinhar suas atividades gerais. O Reichsführer-SS e o Chefe da Polícia Alemã foram encarregados do tratamento central oficial da solução final da questão judaica [...] O Chefe da Polícia de Segurança e o SD fizeram então um breve relatório da luta até agora travada contra este inimigo, sendo os pontos essenciais os seguintes:
a) a expulsão dos judeus de todas as esferas da vida do povo alemão,
b) a expulsão dos judeus do espaço habitacional do povo alemão.
Ao realizar esses esforços, iniciou-se uma aceleração crescente e planejada da emigração dos judeus do território do Reich, como a única solução atual possível.
[...]
Outra solução possível para o problema agora substituiu a emigração, ou seja, a evacuação dos judeus para o Leste, desde que o Führer dê a devida aprovação com antecedência.”
O documento NG-2586-E ou PS-710, Mais conhecido como uma carta de Göring para Heydrich, no dia 31 de julho de 1941 em Berlin diz o seguinte (Eis aqui a transcrição em inglês desse documento):
Já ouviram falar da “Solução Final” ou “Solução Total”? Esse planejamento é usado muitas vezes como ampla evidência documental de um genocídio. Geralmente apenas seu nome usado para denotar a intenção genocida, uma vez que talvez o teor de seu nome sugira que a “Solução Final/Total para a Questão Judaica” seja uma intencionalidade genocida. Outros se utilizam da aparição dessa terminologia em ampla documentação alemã em documentos datilografadas como evidência de um planejamento de um assassinato em massa contra judeus no Leste.
No entanto, esses argumentos se demonstram fracos, uma vez que vemos a incidência de tal terminologia antes mesmo da República de Weimar. O judeu sionista Theodor Herz se utiliza muitas vezes de uma “Solução Para a Questão Judaica”. Herzl diz em em seu Panfleto «A Solution To The Jewish Question» no jornal «Jewish Chronicle» que:
“A Questão Judaica Internacional deve ter uma solução nacional. Claro, nossa regeneração nacional só pode prosseguir lentamente. Devemos dar o primeiro passo. Nossos descendentes devem nos seguir em uma velocidade comedida e não precipitada.”
Herzl continua, ao mencionar a “Questão Judaica”, falando que a Questão judaica ainda era um problema existente pelo antissemitismo:
“A própria França não é exceção até que a Questão Judaica encontre uma solução em uma base política.”
Assim, fica claro que a “Questão Judaica” refere-se ao conflito entre os judeus e os europeus. Outro exemplo dado por esse termo são os autores Bruno Bauer e Karl Marx, que possuem um ensaio falando da emancipação Judaica no Reino da Prússia com esta terminologia como título.
Desse modo, é geralmente acreditado que a Alemanha, por tomar medidas contra os judeus durante o Terceiro Reich, propunha que a “Solução Final [Endlösung] para a Questão Judaica [der Judenfrage]” seria portanto o extermínio físico, uma vez que o teor de seu nome dê a entender que envolva violência física, o que não se segue como verdade.
Muitos que citam essa terminologia curiosamente omitem propositalmente os documentos em que ela é citada ou justificam falando que tais documentos falam de um extermínio físico de judeus em “Palavras-Código”.
Para isso, deixe-me mostrar os documentos alemães que a mencionam em guerra.
Começando pelo documento NG-2586-G, que é o Protocolo de Wannsee de 20 de Janeiro de 1942:
“[...] o chefe da Polícia de Segurança e do SD, SS-Obergruppenführer Heydrich, informou que o marechal do Reich o havia nomeado delegado para os preparativos para a solução final da questão judaica na Europa e destacou que essa discussão havia convocados com o propósito de esclarecer questões fundamentais.
O desejo do Reich Marshal de ter um rascunho enviado a ele sobre os interesses organizacionais, factuais e materiais em relação à solução final da questão judaica na Europa torna necessária uma ação comum inicial de todos os escritórios centrais imediatamente envolvidos com essas questões, a fim de alinhar suas atividades gerais. O Reichsführer-SS e o Chefe da Polícia Alemã foram encarregados do tratamento central oficial da solução final da questão judaica [...] O Chefe da Polícia de Segurança e o SD fizeram então um breve relatório da luta até agora travada contra este inimigo, sendo os pontos essenciais os seguintes:
a) a expulsão dos judeus de todas as esferas da vida do povo alemão,
b) a expulsão dos judeus do espaço habitacional do povo alemão.
Ao realizar esses esforços, iniciou-se uma aceleração crescente e planejada da emigração dos judeus do território do Reich, como a única solução atual possível.
[...]
Outra solução possível para o problema agora substituiu a emigração, ou seja, a evacuação dos judeus para o Leste, desde que o Führer dê a devida aprovação com antecedência.”
O documento NG-2586-E ou PS-710, Mais conhecido como uma carta de Göring para Heydrich, no dia 31 de julho de 1941 em Berlin diz o seguinte (Eis aqui a transcrição em inglês desse documento):