GEOPOLÍTICA Z — Notícias e OSINT

🇷🇺 🇺🇦 — Rússia começará a combater drones com armas de energia dirigida, segundo especialista ucraniano

🔶️ De acordo com Serhii, especialista ucraniano em guerra eletrônica (EW) e radiofrequência (RF), a Rússia pretende utilizar armas de energia dirigida para combater drones. Nesse caso, um laser com alcance de até 100 metros será empregado.

🔶️ Esse novo sistema, chamado Слепыш (Slepysh), entrará em produção ainda este ano.

🔶️ O sistema opera com câmeras e um termovisor para guiar o laser, enquanto a inteligência artificial (IA) desempenha um papel central, sendo treinada com um banco de dados de 120 milhões de arquivos.

🔶️ A Rússia busca neutralizar drones que os sistemas de guerra eletrônica (baseados em óptica e visão computacional) não conseguem derrotar.

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🇷🇺 🇮🇷 — A Rússia está usando Kub-2 ou análogos do Switchblade dos EUA fabricados no Irã para atacar alvos em Sumy? A versão iraniana é de cauda dupla. É chamada de "Me'raj-512".

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🇷🇺 🇺🇦 — A logística das Forças Armadas da Ucrânia (AFU) foi interrompida na região de Kursk depois que as Forças Armadas da Rússia tomaram o controle de fogo da estrada Yunakivka-Sudzha, informou o Ministério da Defesa russo.

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🇷🇴 — Georgescu: "Vou me candidatar à presidência da Romênia, a grande corrupção em todo o mundo será revelada"

"Nada mais me surpreende. Tudo isso lembra o sistema comunista dos anos 1950. Não há diferença. Mas seguimos em frente. É certo que nós, o povo, somos a força, somos a energia, somos a Romênia. Não nos ajoelharemos sob nenhuma circunstância. Com certeza voltarei a me candidatar", declarou Călin Georgescu, candidato independente nas eleições presidenciais de novembro anuladas, após ser interrogado pela Procuradoria-Geral da Romênia.

"Todos sabem o que está acontecendo com esse sistema na Romênia. A grande corrupção em todo o mundo será revelada", acrescentou.

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🇫🇷 🇩🇪 — A França oferece bombardeiros nucleares à Alemanha

A Europa está assumindo a questão da segurança mais rapidamente do que o esperado. A França desempenha um papel central nisso e, como escreve o The Telegraph, o presidente Emmanuel Macron está disposto a estacionar aviões com armas nucleares na Alemanha para conter Putin.

"O posicionamento de alguns aviões nucleares franceses na Alemanha não deve ser difícil e servirá como um forte sinal", afirmou um alto funcionário francês.

A França possui um arsenal de cerca de 300 unidades de armas nucleares, que podem ser usadas no mar e no ar.

Devido ao subfinanciamento de longo prazo da Bundeswehr, a Alemanha ainda não consegue garantir completamente sua defesa. O presidente dos EUA, Donald Trump, coloca em dúvida o apoio americano à Europa em situações de emergência. Ele quer se manter afastado dos conflitos na Europa e se recusa a condenar a invasão de Putin na Ucrânia. Nesse contexto, não está claro se as armas nucleares dos EUA, atualmente posicionadas na Alemanha, permanecerão lá, mesmo a médio prazo.

O vencedor das eleições e provável próximo chanceler da Alemanha, Friedrich Merz, acredita que é necessário negociar com as potências nucleares europeias — França e Reino Unido — sobre a participação de suas forças armadas na defesa da Europa Central.

"Devemos estar preparados para o fato de que Donald Trump não cumprirá mais as promessas do tratado da OTAN de apoio irrestrito", disse Merz.

A reação ao oferecimento de Macron por parte dos políticos de extrema-direita e extrema-esquerda na Alemanha é previsível: nenhum novo armamento nuclear em solo alemão, já que Moscovo pode se sentir provocada. No centro político, a visão é diferente. Manfred Weber (CDU), líder dos conservadores no Parlamento Europeu, disse ao BILD:

"A nova situação geopolítica exige que aceitemos a mão estendida de Macron. O governo alemão deve discutir isso com a França e todos os outros parceiros europeus. Todas as opções sobre como podemos reforçar a segurança da Europa devem ser colocadas na mesa".

A Alemanha rejeitou duas vezes a produção de suas próprias armas nucleares no século XX: em 1954 e 1990.

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