“Tudo isto deve recordar-nos os acontecimentos de 23 de julho de 1936. Nesse dia, o coronel Moscardó, cabeça da sublevação em Toledo, recebeu um telefonema. O interlocutor era o chefe da milícia vermelha que sitiava a cidade. Ele propôs que o coronel capitulasse sem demora ou então seu filho, que estava nas mãos dos vermelhos, seria fuzilado. Eles deram o telefone ao filho para confirmá-lo. Entre o pai e o filho houve o seguinte diálogo:
Filho: Papai!
Moscardó: Que houve, meu filho?
Filho: Nada, é que eles dizem que me fuzilarão se Alcázar não se render.
Moscardó: Se é verdade, pois encomenda tua alma a Deus, diz 'viva Cristo Rei e Espanha' e serás um herói que morre por ela. Adeus, meu filho, um beijo muito forte!
Filho: Adeus, papai! Um beijo muito forte!
Depois disso, o coronel voltou-se para o chefe da milícia comunista e disse: 'Podes esquecer a proposta e fuzilar meu filho, pois Alcázar não se renderá jamais'. (...) Seu filho foi fuzilado na cidade.”
Armin Mohler
@DivisaoAzul