E os comentários "economicistas" sobre esse tema são os mais estúpidos possíveis. Falam em "produtividade", falam que "o Brasil é pobre, então precisamos trabalhar muito". Reflexões de uma mentalidade indigente.
A maioria dos trabalhadores 6x1 não é de fábrica. E crescimento econômico, convenhamos, é, principalmente, indústria. E depois agro. O setor de serviços não gera riqueza, faz a riqueza circular.
O Brasil não vai ficar mais rico se cabelereiros, atendentes de shopping e caixas de supermercado trabalharem 12 horas por dia ou 7 dias na semana ou abrirem mão das férias. Categoricamente não veremos desenvolvimento algum. Não há ganho significativo de produtividade em "tirar o couro" de trabalhadores desses setores. Ao contrário, a partir de certo ponto, a produtividade tende a cair.
No âmbito individual isso é ainda mais verdadeiro. A ideia de que quanto mais o trabalhador se matar de trabalhar, mais fácil ele abandona essas condições para poder trabalhar de forma mais confortável.
Ao contrário, esse tipo de trabalho é uma prisão porque não sobra tempo para o trabalhador estudar ou se qualificar.
Em geral, esses argumentos economicistas dos defensores da escala 6x1 são caracteristicamente "terceiro-mundistas" e subdesenvolvidos. Vem daquela mentalidade primitiva de "tirar o couro" do trabalhador, muito comum em patrões terceiro-mundistas, e da mentalidade "motivacional" que valoriza o "esforço" pelo esforço, sem realmente pensar no "para quê" e no "como" do esforço.
Por outro lado, é belíssimo de se ver os brasileiros comuns, para além da classe política e dos grandes influenciadores, se unificando sem dar a mínima para divisões direita/esquerda em prol de uma pauta que é justa e necessária de uma maneira autoevidente.
É isso que confirma o nosso vaticínio de que no dia em que surgir uma força política que unifique a defesa de pautas trabalhistas com a defesa de valores tradicionais, essa força terá a hegemonia política no Brasil por décadas.
A maioria dos trabalhadores 6x1 não é de fábrica. E crescimento econômico, convenhamos, é, principalmente, indústria. E depois agro. O setor de serviços não gera riqueza, faz a riqueza circular.
O Brasil não vai ficar mais rico se cabelereiros, atendentes de shopping e caixas de supermercado trabalharem 12 horas por dia ou 7 dias na semana ou abrirem mão das férias. Categoricamente não veremos desenvolvimento algum. Não há ganho significativo de produtividade em "tirar o couro" de trabalhadores desses setores. Ao contrário, a partir de certo ponto, a produtividade tende a cair.
No âmbito individual isso é ainda mais verdadeiro. A ideia de que quanto mais o trabalhador se matar de trabalhar, mais fácil ele abandona essas condições para poder trabalhar de forma mais confortável.
Ao contrário, esse tipo de trabalho é uma prisão porque não sobra tempo para o trabalhador estudar ou se qualificar.
Em geral, esses argumentos economicistas dos defensores da escala 6x1 são caracteristicamente "terceiro-mundistas" e subdesenvolvidos. Vem daquela mentalidade primitiva de "tirar o couro" do trabalhador, muito comum em patrões terceiro-mundistas, e da mentalidade "motivacional" que valoriza o "esforço" pelo esforço, sem realmente pensar no "para quê" e no "como" do esforço.
Por outro lado, é belíssimo de se ver os brasileiros comuns, para além da classe política e dos grandes influenciadores, se unificando sem dar a mínima para divisões direita/esquerda em prol de uma pauta que é justa e necessária de uma maneira autoevidente.
É isso que confirma o nosso vaticínio de que no dia em que surgir uma força política que unifique a defesa de pautas trabalhistas com a defesa de valores tradicionais, essa força terá a hegemonia política no Brasil por décadas.