Não é difícil prever que, diante deste cenário, 2025 será um ano cheio de desafios para os BRICS, que terão que enfrentar a negligência brasileira, além do trabalho de sabotadores internacionais que atuam dentro das instituições brasileiras. É pouco provável que 2025 seja um ano produtivo para os BRICS. Um dos sinais disso é o fato de que o evento é esperado de acontecer ainda no primeiro semestre, quando os projetos deste ano ainda estarão em andamento. O motivo da “pressa” brasileira é não atrapalhar a “Cúpula do Clima”, marcada já para o segundo semestre de 2025. Esta priorização da agenda climática aos BRICS mostra claramente como Brasília está totalmente desconectada da realidade geopolítica.
É por isso que muito se espera das reuniões de Kazan. Quanto mais os BRICS avançarem em 2024, menor será o impacto da esperada negligência brasileira em 2025. É preciso fazer o grupo crescer o quanto antes, aliviando os efeitos negativos de possíveis sabotagens no
futuro.
Escreve Lucas Leiroz.#BRICS #Brasil #Rússia
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